Um minuto desatento
É o tempo
Suficiente para transformar a vida
Um tormento,
uma grande tormenta
Que devasta
Como uma cólera divina
Sobrando apenas o pó
E a ira
Carnificina na mente
Que não é maligna
Tão pouco quer bondade
Inocência burra
Inocência ignorante
Em menos de um instante
É devorado pelo...
Não sabe
Não soube
Tão pouco saberá
Cercado de covardes
A culpa sucumbe
Um espaço que não a pertence
Dá-se a luz a duvida
Que mortifica
Aquilo que “era” bom
Inocência burra
Inocência ignorante
Num minuto desatento
Em menos de um instante
A culpa colérica
Rui-se em duvidas
E o tempo
Junto ao vento
Não levará o ultimo grão
Do pó
segunda-feira, janeiro 07, 2008
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