segunda-feira, abril 16, 2007

The eyes of Stanley pain.


The eyes of Stanley pain. 1996
by
Dave Mackean

Three Imaginary Boys (The Cure)

The Cure
Three Imaginary Boys
Walk across the garden
In the footsteps of my shadow
See the lights out
No one´s home
In amongst the statues
Stare at nothing in
The garden moves
Can you help me?
Close my eyes
And hold so tightly
Scared of what the morning brings
Waiting for tomorrow
Never comes
Deep inside
The empty feeling
All the night time leaves me
Three imaginary boys
Slipping through the door
Hear my heart beats in the hallway
Echoes
Round and roundInside my head
Drifting up the stairs
I see the steps behind me
Disappearing
Can you help me?
Close my eyes
And hold so tightly
Scared of what the morning brings
Waiting for tomorrow
Never comes
Deep inside
The empty feeling
All the night time leaves me
Three imaginary boys sing in my
Sleep sweet child
The moon will change your mind
See the cracked reflection
Standing still
Before the bedroom mirror
Over my shoulder
But no one´s there
Whispers in the silence
Pressing close behind me
Pressing close behind
Can you help me?
Can you help me?

quarta-feira, abril 11, 2007

louco tempo


Louco tempo que não pára
Quase que não dá para respirar
Não sei quando poderemos nos ver
Você sabe se é preciso saber
A hora certa do que se tem de fazer
Se de fato os fatos terão de acontecer
Porquê, Por que?
São tantas informações inúteis
Adicionada à conquista da verdade que é fútil
E os valores estão se perdendo
No louco e atormentado tempo
Que não para, nem espera o sopro de um vento.
A luz do dia brilha do outro lado da vida
Onde a tormenta se confunde a multidão
Dos perdidos e esquecidos pelo tempo
Que sem tempo já não respiram mais
Você sabe que eu sei que é preciso saber
Que a verdade e os fatos foram quebrados
Pelo ocioso tempo louco, o contratemporal

terça-feira, abril 10, 2007

Contratemporal I

No quarto cheio e escuro, calado.
Um mundo em pedaços abstratos
O som de um gotero reverberante
Alienado, elétrico, distante.

Contratemporal rítmico
Sombrio, estranho, sinistro.
Corpos suados em transe
Fervendo no tempo constante

Desordenados pensamentos
No tempo feliz e sem vento
Longe da luz do dia, radia.

Próximo de uma parada cardíaca

segunda-feira, abril 02, 2007

Adios Abuelita


Agora, resta apenas a carne morta
Mãos e pés púrpuros de frigidez
Gordura velha e apodrecida
De tanto viver, de tanto amar a vida

Exemplo de fé na fé
Onde não há esperança
Inocente, viveu como santa
Parindo e repartindo
Cria na força Divina
Poder supremo infinito

Iletrada e bem amada
Nunca teve dias de Gloria
Êxtase de fervor curandeiro
Agarrada ao terço
Nunca pedia, apenas agradecia

Referencia de amor incondicional
A velha gorda dos contos de fadas
Sentada na varanda, tricotando
Não falava mal de nada nem ninguém
Era a vovó de todos, todos a queriam bem

Com uma mão de ferro e outra de algodão
Em seu peito de aço e lombo de chumbo
Em todos os ritmos de devoção
Viveu até o noventa e um

Sim! A carne está morta
O corpo pesado dá trabalho
Muitas lembranças ficarão
Da velha senhora que nos amava
E nos ensinou a apenas ser e crer.