terça-feira, março 20, 2007

A noite não tem mil olhos como disse Coltrane e sim milhões de olhos incandescentes e reluzentes na infinita escuridão das noites mórbidas, bárbaras e frias.
Belos olhos de prata que observam e riem da sua cara como se transformam em poeira quando morrem de rir de mim.
Acompanhado por dois ociosos tragos de prazer por estar solitário; na verdade mais que bem acompanhado e, localizado num mundo onde beira o precipício da loucura.
As cores são lindas quando estão lá na natureza que é exuberante por excelência. Para isso vive-se o dia, onde impera o imperador dos imperadores imponente e radiante.
Trancado numa sala de três paredes de concreto e uma de vidro, num frio de quinze graus, não estou só. Enquanto isso sofre os pobres inocentes que são errantes, porém felizes lá fora que é sujo e degradante.

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