sexta-feira, novembro 17, 2006

Olhos de prata


Já faz tempo que não me olhas olhos de prata
Quando contemplarei a abóbada de diamantes
Celeste, não saberia dizer se é azul ou branco
Afirmaria olhos de prata reluz incandescente
Nas noites frias de vento úmido e quente
Fria e largada como se encontra agora
Esperando por um alguém e não uma brisa
Noturna e solitária sob uivos de cachorros
Abandonados como corações congelados
Que a tanto não admira os belos olhos de prata
Tristes, perdidos, errantes e o nada do nada
Para confortar os seres que um dia virarão pó
Sob as observações dos olhos de prata
Que viu tantas gerações ruir-se
Caindo em desgraças e baladas
E ainda assistirá a essa se tornar o ícone do nada

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