quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Com muitas palavras

Trancado no meu quarto escuto a vizinha cantarolando e provocando um total desagrado na vizinhança calada e soberba que sofre paciente em salas retardadas com a total disritmia que atormenta para mais de quatro quadras.
Deve ser um manifesto de obesos caolhos sardentos junto às antas loiras esfomeadas que dão em cima dos boçais sarados e queimados de praia gritando pulando arrastando os pés puxando os cabelos lisos e sedosos da única inocente perdida e sozinha que está rodeado de amigos que rebolam ao som das batidas de suas raízes em um festival aborígine onde todos são toscos.
Apenas um microsistem e não um carro enorme como um caminhão com macacos pintados de tribais cultuando a Jesus Exu Alah pra casa do caralho enorme como as pastas sujas de poeira branca que foi e é inalado todo o dia junto a ácaros e vermes que controlam o mundo cheio de desejos consumistas na realidade que antes fosse anarco-comunista.Muitas coisas a pensar fazendo acumular mais merda e esperando a hora de defecar pelos poros das mãos cheias de veias espessas e verdes como catarro indigente do alcoólatra que passou toda a madrugada bebendo cana e tomando sereno no rabo sujo por não ter nenhum canto ou com que ou mesmo quem se limpar as idéias acumuladas que agora são perturbadas pela vizinha que não é nem mais e nem menos louca do que você que parou para ler essa merda vomitada que realmente não lhe dirá nada a não ser se for esperto o suficiente para entender que tudo e toda ação verborrágica expressa de minha parte é para desejar ao mundo um belíssimo Foda-se.

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