quarta-feira, setembro 08, 2010

molestas 1.6

Lagrimas escorrem entre sardas
Irrigando a barba avermelhada
E hidrata a pele ressecada
Pela fumaça
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O sorriso amarelado confunde
A melancolia em sabedoria
A esperteza em arrogância
Quando crenças são esperanças
Mas a dor é a mesma
Nem maior nem menor
É apenas dor
Sem nome sem rosto e sem cor
Que não tem explicação
E é bela, mesmo com olheiras mórbidas.

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