sábado, outubro 14, 2006

Nojo

Quando penso nos seres humanos sinto um gosto azedo. Tanto na boca quanto no rabo. Sinto vontade de vomitar até expelir meu fígado, pâncreas, rins, intestino, tudo, tudo saindo pela minha boca num tremendo vomito de desabafo, desespero e liberdade. E quando sair tudo, quando tudo estiver acabo, acabado de fato, sem você, nem ele e muito menos eu, nós humanos continuaremos sendo a mesma merda que somos, bactérias, vermes, um grande erro da biogênese.

Por sorte, minha única e grandessíssima pretensão é saber que todos a minha volta são tão nada quanto eu, muito das vezes um nada maior ainda que um nada já realmente muito grande. Daí, eu penso que entre os nada e os porras nenhuma que respiram e te enchem o saco, eu sou um porra nenhuma do caralho!!!

Pseudo-intelectuais-cabeça-dura, intelectuais-cabeças-mole, Burgueses que abraçam as causas populares são decadentes posers que não conhecem nada da realidade, da real realidade. Não são nem pseudo e tampouco intelectuais, são apenas pervertidos depravados que crêem que Freud foi muito mais que um cheirador pervertido e depravado.
Pobres consumistas iludidos pelo canibalismo do capitalismo suicida. Devorar ou se matar? Favelados felizes, bêbados, fanfarrentos e vagabundos arreganhados, esfolados, e despregados pela grosseira pica chamada sistema.
Classe media consumista iludida pelo canibalismo suicida da alienação seiscentista. Devorar ou se matar? Deixa ser consumido, mastigado, cuspido, regurgitado, defecado pelo sistema que contrariamos e contribuímos para sua pica grosseira se tornar a protagonista dessa pornografia chamada vida.
Burgueses comendo alfafa com tomate seco e mussarela de búfalo de entrada. Cérebro de pobre gratinado com cu cru e erva forte para o prato principal e para a sobremesa, seus filhos banhado de gozo.
Tudo é um nojo, todos são nojentos, as relações são falsas, o sexo é fácil até demais e as drogas estão cada dia mais caras.

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